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As palavras vivem, me constroem,
Sou filha delas, mito e criação;
Afinal menos letra e mais canção
Já não sei se me nutrem ou se doem...
Pintei o meu mundo com meus versos
Desde o nascimento numa estrada,
Até os vãos momentos adversos
Em que tive minha candura violada.
Mas quanto vi crescer este meu Pampa
Interior, como o reflexo do espelho
De um cenário real e não de estampa:
Esta casa, seu jardim e meu pomar,
O vinhedo entre o roxo e o vermelho
Do sangue desta terra em meu lagar!
15/01/2007
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