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Inolvidáveis tardes do meu prado
Quando em silhueta e uma aura
O adeus deste poente agraciado
O rubro dos cabelos me restaura
E junto ao grande umbu frondoso
No alto da colina em pleno pampa
Me vejo tal qual aquela estampa
Do vento que levou o nosso gozo
E então retorno e subo ao casarão
Que anoitecido desperta suas memórias
Como os guris a descer o corrimão
De seus jovens sonhos revividos
De outros poentes e outras glórias
De tempos e ventos esquecidos...
(sem data)
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